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ENTREVISTA PARA A ESQUIRE MAGAZINE

  • Amanda
  • 28 de jun. de 2015
  • 5 min de leitura

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Até a season finale de Novembro passado, Beth Greene, interpretada pela atriz e cantora Emily Kinney, foi uma das personagens mais proeminentes da série. Devotamente religiosa e otimista - e inicialmente ingênua - Beth era uma das favoritas dos fãs, tal que a blogosfera explodiu quando ela foi morta na série. Naturalmente, Kinney não é Beth. Mas não diga isso para os inúmeros fãs que vêm para os shows de Kinney; se fosse por eles, ela seria Beth para sempre.

Kinney canta desde a infância. Ela teve sua primeira grande chance em Spring Awakening na Broadway, mas só nos últimos anos investiu realmente em uma carreira musical. Ela lançou um par de EPs. No outono, Kinney lançará seu álbum This Is War. Kinney recentemente nos falou sobre o seu LP, a dinâmica palco e tela, e as diferenças entre Beth e ela.

As pessoas conhecem você por sua atuação. Conte-nos sobre o seu amor pela música.

Eu canto desde pequena. Eu tinha, provavelmente, sete anos quando eu participei do meu primeiro show de talentos. Música definitivamente veio primeiro. Quando criança eu pensei que esse seria o caminho que eu estaria seguindo. E então eu comecei a me apaixonar por teatro e eu percebi que o que eu amo sobre a música são as histórias e as palavras. Eu me lembro de alguém vindo até mim – pois eu costumava cantar na igreja e coisas do tipo – "Eu amo quando você canta na igreja porque eu sinto como se pudesse sentir as palavras." Isso ficou comigo. Eu percebi que havia algo além de apenas a música. Era mais sobre contar histórias. Então eu comecei a mudar meu foco um pouco.

Quando a música tornou-se mais do que um hobby?

Bem a música sempre foi algo que eu faço não importa o quê. É muito gratificante. Escrever uma canção ou um poema, para mim, é algo que eu faço independentemente de qualquer outra coisa. Atuar, eu sinto como se alguém tivesse que me contratar para fazer isso. A música é algo que eu faço por mim mesma. Uma coisa que eu faço muito em Nova York é sair para ver bandas tocando. Alguns dos meus primeiros amigos na cidade eram pessoas que tocavam em bandas. Eu cantava no backing vocal para eles. Então, quando eu comecei o meu trabalho em Spring Awakening eu vi um monte de outros atores que estavam buscando outras coisas além de apenas atuar. Havia uma compositora Lauren Pritchard, que estava no show, e, obviamente, John Gallagher [Jr., do The Newsroom], ele tem sua própria música escrita.

E então você lançou o Blue Toothbrush EP em 2011?

Eu conheci um bom amigo, Conrad Korsch, e ele foi muito encorajador. Ele disse: "Suas canções são realmente boas. Elas são realmente especiais e únicas. Você deve fazer sua própria música em vez de fazer backing vocal para as pessoas." Na verdade, ele me ajudou a produzir o meu primeiro EP, Blue Toothbrush. Eu definitivamente continuaria atuando – isso aconteceu antes mesmo de The Walking Dead – mas também cantaria em bares e, eventualmente, começar a crescer e crescer. É quase como se, depois de fazer um show, você recebe um pouco mais e, em seguida, você tem que fazer outro. Agora eu sinto que estou sempre pensando em como algo se encaixaria em uma música.

Há quanto tempo você vem trabalhando em This Is War?

Muito foi escrito ano passado, mas existem músicas que eu escolhi especificamente para este álbum, que eu tinha escrito em torno do tempo de Expired Love. Mas eu sinto que com este álbum, uma vez que eu sabia como seria chamado e escrevi a canção "This Is War", eu comecei a pensar, "Ok, o que mais vai com esse sentimento ou esse conceito?" Eu comecei a escolher músicas. Algumas havia escrito naquela semana, outras eu havia escrito no ano anterior. Tornou-se mais sobre montar um álbum que faz algum tipo de sentido ou tinha algum tipo de mensagem.

Por causa de The Walking Dead, você já tem um público grande, mas eu imagino que alguns fãs vem você como Beth.

Definitivamente tem sido interessante. O que é legal é que Beth cantou no show. Então, eu sinto que essa ligação existe. Às vezes eu recebo comentários como: "Bem, isso não parece ser algo que você deve estar dizendo. Isso parece um pouco sexy para alguns adolescentes!" Mas é tipo, "Bem, você não me conhece! Você conhece Beth! Eu não sou uma adolescente religiosa do Sul. Não é realmente quem eu sou. Essa é a personagem que eu interpretei!" Eu não sei o que as pessoas esperam para Beth cantar – talvez algo mais parecido com "Hold On" algum tipo de folk-y – mas minha música é definitivamente do tipo poema e eu sinto que vivem no mesmo gênero.

Eu acho que as pessoas sentiram um pouco de sua própria personalidade em Beth.

Definitivamente! Quando você interpreta alguém por tanto tempo, à medida que crescem há algumas semelhanças entre vocês. Eu não sou do sul, mas eu sou de Nebraska, existem fazendas e pequenas cidades, o que é similar à experiência de Beth. E há também aquela coisa que as pessoas ficam tipo "Bem, você é uma atriz ou você é uma compositora?" Essa é a parte difícil. Porque é tipo, "Bem, eu sou os dois!"

Você vem do teatro, o que não é diferente de tocar e cantar música ao vivo.

Eu sempre amei fazer shows, fosse música ou teatro. Seja me preparando para o show, fazendo o show, o que está sendo feito com ele. Há algo realmente satisfatório sobre ir desde o início até o final. TV é um pouco diferente. Eu gosto de TV porque você pode fazer a cena como você quer, enquanto que com o teatro ou a música, se você perder a nota ou disser a linha errada, você não pode voltar atrás e corrigi-lo. Então, dessa maneira você não pode moldar o desempenho assim como na TV. Mas sim, ambos têm coisas que são divertidas. Há definitivamente certa pressão com um show ao vivo. Eu ainda tenho aquela sensação de que poderia estragar tudo.

Será que esse sentimento nunca vai embora?

Quando eu comecei fazendo Spring Awakening, eu lembro de ter o pior medo do palco. Eu não acho que era porque eu não queria estragar e ficar em apuros porque foi o meu primeiro emprego na Broadway. Era mais sobre não querer decepcionar a todos e o que eles criaram – os diretores, os coreógrafos, os compositores. Mas quanto mais eu atuava, eu percebi: "Bem, o pior que poderia acontecer, na verdade, não é tão ruim assim." O pior que pode acontecer é você esquecer uma linha ou estragar um movimento ou você canta a nota errada. Tendo essa perspectiva, errando algumas vezes e percebendo esses erros, que você vai continuar e notar que não é nenhuma grande coisa, torna-se mais fácil. Agora eu não tenho esse medo do palco. Eu ainda fico um pouco nervosa, mas acho que isso é saudável.


 
 
 

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