ATRIZ DE 'THE WALKING DEAD' EMILY KINNEY PASSA PARA O PAPEL DE CANTORA EM NOVA ORLEANS

Emily Kinney está em guerra, e não é com cadáveres repletos de doenças, sedentos de sangue.

A atriz, mais conhecida como Beth em “The Walking Dead”, passou para um papel mais público como cantora em 2015, apresentando um concerto em apoio ao seu primeiro álbum de comprimento padrão.

Agora, ela está batalhando a ideia de que ela é uma atriz com o canto apenas como projeto paralelo.

Ser uma cantora/compositora não é um novo papel para Kinney, e ela estará mais do que confortável no palco no The Civic Theatre na sefunda (16 de novembro) e durante um meet & greet mais cedo no dia no Euclid Records.

“Eu definitivamente vim para Nova York e estava procurando ser capaz de apoiar a mim mesma, e a música era algo que eu estava fazendo... shows em clubes quando eu podia e gastando dinheiro com música,” ela riu. “Música é uma parte diária da minha vida, mas... eu acho que (atuação) andou em certa direção e a outra tem sido devagar.”

O papel de Kinney em “The Walking Dead” a manteve ocupada durante a segunda temporada da série de sucesso até a quinta. Ela também segurou pontas em “Masters Of Sex” e “The Knick” e recentemente estrelou em um trailer artificial de comédia sobre pizzas congeladas. Mas seu foco principal é a turnê por trás de “This Is War”, lançado neste outono.

“É um bom título porque eu estou me opondo como compositora,” ela disse do álbum. “Compor é algo que eu faço diariamente, então desse jeito não é um projeto paralelo”.

Quando criança, Kinney primeiramente se apaixonou por cantar e escrever músicas e poesia antes de ela se apaixonar por atuação, mas ambos se tornaram impregnados na jovem performer.

“Ele eram ambos grandes partes da minha vida,” ela disse. “As pessoas perguntam, qual você escolheria? Mas, hey, eles enchem diferentes espaços para mim.”

Em algum ponto durante a quinta temporada de “The Walking Dead”, os dois mundos de Kinney se colidiram quando os escritores do show colocaram sua personagem para cantar.

“Isto se tornou algo, que a Beth realmente gosta de cantar e gosta de música, e foi realmente uma ideia esperta porque eu sinto que ela não tinha possuído muitas cenas ainda, mas esse foi um jeito para as pessoas se conectarem com aquele personagem e se identificarem com quem ela é e o que ela faz,” Kinney disse. “Isto não era realmente planejado, mas foi essa coisa sortuda... As pessoas têm um tempo difícil com “esta é uma atriz, mas ela é também uma cantora. As pessoas podem ser tantas coisas”.

Kinney, quem estava alegre e falante durante a entrevista de 6 de Novembro, disse que ela usa composição como uma saída para algumas emoções negativas quando elas ficam no caminho de sua, de outra forma, perspectiva otimista. Mas em seu álbum, apesar de seu título guerreiro e, às vezes, assunto duro, as canções se deparam como pop, doces e quase twee. Isso, ela disse, é planejado.

“Eu só quero ser realmente honesta em uma música, mas então eu vou juntar tudo e canta-la e decidir quais instrumentos que estão estarão naquela música, e eu quero que ela seja libertadora e feliz, e eu começo a pensar em instrumentos como um glockenspiel,” ela disse. “Mesmo se a música for meio triste... minha personalidade é mais como uma que quer que as coisas sejam feliz e livres e mais como um livramento.”

O processo, ela disse, não é ao contrário de terapia.

“Alguns dias, as músicas fazem você se sentir pior falando sobre coisas ruins e às vezes você vai e você fica tipo, ‘oh, isso é legal, alguém me entendeu e eu me sinto mais leve,” ela disse. “Escrever canções é uma forma de se sentir entendido e, ultimamente, eu quero que as canções pareçam leves.”

Entrevista via: http://www.nola.com/music/index.ssf/2015/11/emily_kinney_new_orleans_civic_1.html